segunda-feira, 14 de junho de 2010

Meu presente.

Dentre tudo, tudo que se possa imaginar, bolsas, sapatos, camisas e cachecol, livros, chaveiros, caixinhas e flores, biquínis, almofadas, bichinhos de pelúcia e anéis, brincos e cordões. De tudo, tudo que eu poderia ganhar de presente, eu ganhei uma música.
Não uma música qualquer, minha música. Escrita e composta para mim. Linda, perfeitinha. Gravada, produzida e mixada, para mim.
Fico acanhada e, ao ouvi-la, sinto o rubor corar a minha face. Sigo a letra no papel amassado, ainda querendo entender, como se pega o instante e transforma-o em música. Como um instante pode se tornar eterno. Fico com medo dos muitos instantes que cabem na vida. Deus me livre de alguém imortalizá-los e me assombrarem para todo o sempre!
Mas por sorte ou divindade, este instante me parece agradável.
Tento ainda adivinhar qual seria o meu instante, que não mais me pertencia e agora volta a me pertencer eternamente.
E é linda! Como música, tanto quanto em homenagem. Sei o quanto sou crítica, e o meu gostar é como consagração ao presente que era amável por si só.
Rio da dualidade de sentido na frase "She smiles like anyone". Ponho no tradutor apenas para me divertir. Tiro o ponto e ponho o ponto, leio e releio e rio muito. Apenas porque algo nisso deveria ser só meu, somente por isso, vejo a dualidade tão contrastante, exatamente oposta.
Ah, mas não somente por tal, mas também por ter proficiência na língua inglesa.
Ouço repetidas vezes enquanto escrevo. Os saborosos tecladinhos fofos e cor de rosa, a batidinha estilo banda marcial que me remete ao Sgt. Peppers, a melodia que de alguma estranha forma me é familiar, me preenche de lembranças da infância e me aquece o coração, tudo me inspira para um excelente 14 de junho!

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