sábado, 19 de fevereiro de 2011

george_harrison_said:

Everyone has choice
When to and not to raise their voices
It's you that decides
Which way will you turn
While feeling that our love's not your concern
It's you that decides

No one around you
Will carry the blame for you
No one around you
Will love you today and throw it all away
Tomorrow when you rise
Another day for you to realize me
Or send me down again

As the days stand up on end
You've got me wondering how I lost your friendship
But I see it in your eyes

Though I'm beside you
I cant carry the lame for you
I may decide to
Get out with your blessing
Where I'll carry on guessing

How high will you leap
Will you make enough for you to reap it?
Only you'll arrive
At your own made end
With no one but yourself to be offended
It's you that decides

(that has been playing in my head shufflely)

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Um Pequeno Conto Por Encomenda

As vezes sinto um temor, subindo a espinha vagarosamente, torturante, e terminando na minha nuca escaldante, nesses dias tórridos de verão. Aperto fortemente as pálpebras, suspiro profundamente. Apenas dois centésimos de segundo e logo posso abrir novamente os olhos. Sorrio de canto de boca para mim mesma como se fora observada, mas não sou. Então fantasio estar sendo. Olho de uma lado paro o outro como se procurasse quem me vê, porém tenho certeza de que ninguém observa.
Afrouxo o sorriso e a postura, respiro profundamente e novamente vem o calafrio, conto até dois e dessa vez imagino você, que se desfaz ao abrir meus olhos novamente. Sorrio, e já sinto o calor que sinto quando estou ao seu lado, sorrio como se fosse você a me observar. Cerro os olhos e outro calafrio vem, subindo morno pelo meu corpo me faz novamente fechar os olhos, e então vejo nós dois.
Vejo você envolto no turvo do meu desejo, sorrindo para mim como gostaria que agora estivesse. Sorrio de volta, com os lábios entre abertos, ansiando por seus beijos. E em um brusco movimento, recuando o corpo você os nega, veemente.
Te olho nos olhos e peço com eles um pouco de você, que apenas sorri ao me impelir com força para longe de ti. A medida que as lágrimas brotam em meus olhos, meu corpo acende em desejo por tê-lo. O calor de meu corpo já me fazia suar, me jogo em seus pés implorando para que me toque como você o faz. A exata maneira que agora desejo, que só você pode fazer.
Suada, me agarro aos teus pés, suas pernas e enfim você permite que te toque o corpo. Cada segundo mais desejo você, desejo ser sua, desejo você dentro de mim, com urgência, desejo ser possuída por você.O suor se confunde com o molhado do prazer. Molhada e ofegante, ainda te imploro mais uma vez por sua afeição. Você ainda me nega, sorri com maldade, mais já transpira enquanto franze a testa.
Jogada ao chão, escalo teu corpo e com as mãos acaricio suas coxas, subo pelas suas pernas, beijo seu quadril, e faminta, abro suas calças. Anseio por te ter dentro de mim, te engulo, preenchendo minha boca até a garganta e me lambuzo com você. Seu cheiro me inebria e minha boca saliva por você; meu corpo saliva pelo seu.
Minhas entranhas fervem, minha pele grita seu nome, minha sede de você me atordoa, então num grito rouco imploro para você me penetrar. Mas ao invés disso, você abafa meu apelo com uma das mãos, enquanto a outra sobe ao meus pescoço, que ao apertar, me cala de vez.
 Sua língua vagarosamente percorre meu corpo. Pelo ventre, desce lentamente minhas costas, brinca na minha bunda, fazendo movimentos circulares. Depois sopra os rastros de saliva e com uma das mão acaricia minha buceta, conferindo o quão molhada você me deixa. Ao sentir, aperta mais o meu pescoço e me manda implorar mais uma vez.
Já não posso aguentar, peço uma vez mais, já balbuciando, e você me invade com tanta vontade e tanto desejo que rapidamente explode quente dentro de mim.
Te abraço, te olho nos olhos, sorrio ao dizer que te amo.
Você me aperta como se nunca fosse soltar. Faz juras de amor eterno enquanto me aninho no seu peito.
Ainda confusa, desperto sem ti.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Preciso Pensar Sobre Isso.

Acho que nem bem lembro como era amar e no entanto não haveria de esquecer-me.
Não lembro de como ser agradável, nem de como era ser uma boa companhia, isso se eu tenha sido algum dia.
Ainda não lembro como dar meu melhor e receber o melhor de alguém. Acredito que faz-se com a prática, e creio somente ter praticado afastar-me e endurecer-me ao longo do tempo.

domingo, 15 de agosto de 2010

Reflexo Involuntário (quase que) Imediato

O que me irrita em você, na verdade é o que me irrita em mim mesma. A parte que me entristece em minha controladora personalidade ao relacionar-me se apresenta disfarçada de um certo desconforto com o que você faz. Tendo a ser demasiado possessiva em relações, especialmente as amorosas. Tenho tentado não me chatear, e não te pedir o que não quero, não devo e nem posso cobrar. Tento ser justa e me envolver da forma mais suave que posso na sua vida, porém apenas em questões às quais eu não esteja diretamente envolvida. Nas questões as quais eu participe ativamente, não apenas opino, como exijo meu direito a tal.
Antes de cada pequena coisa repartida, me esforço muito para tentar enxergar qual parte me cabe e qual cabe a você. Atribuo valores e vejo até onde a reciprocidade permite que eu vá.
Mas às vezes não consigo controlar. Brota dentro de mim, talvez do coração, ou da parte atribuída irracional e instintiva, onde os sentimentos brotam ao invés de serem trabalhados e racionalizados. De lá de onde brota, vem desenfreado e se aloja em algum lugar perto do raciocínio e uma vez lá, torna se quase racional e nos faz crer ser passível. Mas sei que não é. E sabendo, me confundo ao sentir mesmo tendo a certeza que não devo.
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 Às vezes a sua complacência com os demais me entristece um pouco. O movimento que você faz e que o leva além do sentido que segue a vida, simplesmente para agradar pessoas que, à primeira vista, não dão a devida atenção recíproca a você. E então me sinto tola.
Me recorre então o sentimento de que, pra você, é mais aprazível o desgosto do que o amor. Que para você o desprezo é de mais valia do que a atenção e o afeto.
Porque será que a tristeza te alegra mais que a felicidade? Porque apenas depois de ferir, você age com cautela? Porque o desleixo te cativa mais que o cuidado?
Será que somos todos assim e apenas nos salta aos olhos nas atitudes de outrem?!
Acredito que meu erro consiste em insistir em dar-te o que você aparenta não querer. Meu cuidado e carinho nunca fora tão valorizado quanto a minha decepção. Não busco me decepcionar. Incessantemente busco serenidade.
"Você tem a mania de gostar do que difícil lhe parece, não do aprazível. Do que te negam, do que você mesmo julga árduo alcançar. Quer se provar.
Certa vez lhe disse ter a certeza de que queria meu coração e de certo não saberia o que fazer com ele. E se esforça para tê-lo, pois se soubesse que o tem, não moveria um dedo sequer em direção alguma."
Penso no quanto ganharia de sua admiração por não te admirar e então vejo que enorme estupidez isso me parece. Por nada eu deixaria de te admirar. E nem fingiria sentir o que não sinto para parecer o que não pareço, para então receber de volta o que gostaria. Não, não sou assim. Os fins não justificam os meios. Contrariamente, são os meios que importam, eles sim são motivadores à tudo.
Olho a fundo nos teus olhos e vejo que não tem a menor intenção de ferir. Me distraio com seus olhos amáveis e com a leveza do teu olhar, mas quando menos se espera meu peito dói, e quase que imediatamente o coração aperta.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Sometimes, the devil doesn't work on empty minds!

Minha mente vazia de problemas sentimentais, absorta em trabalho, funciona muito melhor!
A mente vazia nem sempre é o laboratório do diabo!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

The world has turned and left me here

The world has turned and left me here
Just where I was before you appeared
And in your place an empty space
Has filled the void behind my face

I just made love with your sweet memory
One thousand times in my head
You said you loved it more than ever, you said
You remain, turned away
Turning further everyday

The world has turned and left me here
Just where I was before you appeared
And in your place an empty space
Has filled the void behind my face

I talked for hours to your wallet photograph
And you just listened
You laughed enchanted by my intellect
Or maybe you didn't

You remain, turned away
Turning further everyday

The world has turned and left me here
Just where I was before you appeared
And in your place an empty space
Has filled the void behind my face

You remain, turned away
Turning further everyday

The world has turned and left me here

Just where I was before you appeared
And in your place an empty space
Has filled the void behind my face

The world has turned and left me here
Just where I was before you appeared
And in your place an empty space
Has filled the void behind my face

Do you believe what I sing now?
Do you believe what I sing now?
Do you believe...?


quinta-feira, 29 de julho de 2010

Divagações sem sentido sobre coisa alguma.

Sim, um carro é importante, mas não tão importante como o amor.

O amor te leva à partes nunca antes visitadas, ou quando revisitadas, são como partículas da infância, lembranças amareladas e saborosas que têm um cheiro particular e te remetem sempre à sensação de conforto.

Quase todos os dias sonho, mas não sonho com você. Eu sonho sem você. E em muito se parece com o que sinto acordada, o que me faz pensar em que graça tem sonhar, quando em sonho podemos ter e ser e fazer o que quisermos, se sonho com a mesma tristeza que me consome dia após dia. Nos sonhos não vejo o seu rosto, nem sequer vejo rosto algum. É um sonho de sensações, de estados de espírito, e a unica imagem neles é a sua nuca. Vejo a sua nuca, mas nunca o seu rosto. E vejo a minha dor. É tão densa que posso até vê-la. É tão real e tão parecido com o que sinto ao despertar, que demoro a distinguir o que ainda é sonho e onde começa a dita realidade.
Certamente uma ironia para que eu sofra as vinte quatro horas que o dia possui, ao invés das habituais dezesseis.

Sim, amor é importante, mas não tão importante como a presença.

Não tenho estado sozinha. Tenho sempre boa companhia. Gosto de compartilhar sorrisos e idéias. Dividir minha visão particular do mundo e ao mesmo tempo, ver o mundo com outros olhos que não os meus. A visão por outros olhos é demasiado atraente e sempre muito válida. Me faz pensar e refletir, comparar minhas idéias e confrontar meus pensamentos, o que em muito me faz crescer.

Sim, a presença é importante, mas não tanto quanto a ausência.

Ah, a ausência. Tem sido minha companheira inseparável nesse dias que se seguem. Não poderia dar-lhe o desmerecimento, visto o tanto que a sinto e o quão impactante é.
O sonho recorrente de uma ausência infundada me persegue e me limita ao estado melancólico inerente à minha vontade. Como uma latência, a ausência está sempre ali. Por mais que às vezes me esqueça ou me distraia, volta e meia recomeça a latejar, às vezes fortemente, outras nem tanto, porém ao lembrar sua existência, a angústia me consome até que me distraia outra vez.

Sim, a ausência tem sido importante, mas não tanto quanto os sonhos.

Não estes sonhos, sátiras perversas do inconsciente, mas as ambições e anseios tidos popularmente como sonhos. Não deixo de sonhar, ansiar, vislumbrar um futuro próximo, sem deixar de ter em mente que este está sendo construído agora, no presente momento.